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quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Dilma diz que governo federal ajudará no resgate e reconstrução no RJ.

Dilma Rousseff durante visita a Nova Friburgo, após chuvas.Presidente falou na tarde desta quinta-feira (13) após visita à região.
'As cenas são muito fortes', disse Dilma.

A presidente da República Dilma Rousseff falou na tarde desta quinta-feira (13) sobre os trabalhos de resgate e reconstrução nas áreas atingidas pela chuva na Região Serrana do Rio de Janeiro. “É de fato um momento muito dramático. As cenas são muito fortes. É visível o sofrimento das pessoas. O risco é muito grande”, disse Dilma.
Ao lado do governador Sérgio Cabral, ela afirmou que o governo federal vai trabalhar em conjunto com os governos estadual e municipais na reconstrução. “O governo federal vai estar aqui no estado do Rio de Janeiro solidário, operando com o governo estadual e com as prefeituras, no sentido de agora, resgatar, e depois reconstruir,” afirmou a presidente.
As chuvas na Região Serrana do Rio deixaram 397 mortos desde terça-feira (11). Em Nova Friburgo, o número de vítimas já chega a 169. Em Teresópolis, onde voltou a chover por volta das 10h30 desta quinta-feira (13), são 172 mortos, e em Petrópolis, o número é de 39 óbitos, a maioria encontrada no Vale do Cuiabá, Distrito de Itaipava.
Em Campinas, distrito de Sumidouro, a prefeitura confirmou por volta das 15h desta quinta, um total de 17 mortos. Na região, há previsão de mais mortos e o hospital já abriga vários feridos.
Na entrevista coletiva, o governador negou falta de apoio federal nos trabalhos de prevenção a tragédias no estado. "O Rio de Janeiro recebeu o apoio efetivo do governo federal", disse Cabral. "De nossa parte, não temos reclamação".
Cabral disse também que ainda "há áreas com risco de desabamentos" e que a previsão para os próximos dias "não é nada tranquilizadora". Sobre o número de desaparecidos, ele disse que "há muitos boatos" e que é preciso aguardar uma "checagem oficial".
 
Forças Armadas

Dilma negou que as Forças Armadas sejam usadas na reconstrução das cidades atingidas. “Não é papel das Forças Armadas trabalhar na reconstrução. Inclusive porque o Brasil tem uma diversificada infraestrutura de empresas privadas e não há porque as Forças Armadas assumirem essa função”, afirmou.
 
Prevenção

A presidente afirmou que a questão de prevenção de deslizamentos é de ocupação adequada do solo. "A prevenção não é uma questão de Defesa Civil apenas. É uma questão de saneamento, drenagem e política habitacional de governo", disse Dilma. "A moradia em área de risco no Brasil é a regra, não é a exceção", afirmou.
Ela explicou que a questão do "ordenamento urbano" é de responsabilidade dos municípios, mas que o governo usa os programas habitacionais para retirar a população de áreas de risco. "A União não tem o poder de fazer o ordenamento urbano. (...) Temos removido as pessoas sistematicamente de áreas de risco através do 'Minha Casa, Minha Vida' e do PAC Habitação", disse a presidente.

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